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Vendas de imóveis de alto padrão se sustentam, mas a lucratividade cai

As nove maiores incorporadoras do segmento que já divulgaram seus balanços (Cyrela, Eztec, Gafisa, Helbor, Lavvi, Mitre, Moura Dubeux, Trisul e Tecnisa) tiveram lucro conjunto de R$ 365,7 milhões no terceiro trimestre, o que representa queda de 16% em relação ao mesmo período de 2022.

As incorporadoras que atuam no segmento de médio e alto padrão tiveram uma temporada de balanços marcada pela resiliência das vendas, que ajudou a encorpar o faturamento. Mesmo assim, houve perda de margens e de lucro, na média, com algumas empresas afetadas por projetos menos rentáveis, as nove maiores incorporadoras do segmento que já divulgaram seus balanços (Cyrela, Eztec, Gafisa, Helbor, Lavvi, Mitre, Moura Dubeux, Trisul e Tecnisa) tiveram lucro conjunto de R$ 365,7 milhões no terceiro trimestre, o que representa queda de 16% em relação ao mesmo período de 2022.

Já a receita líquida somou R$ 3,59 bilhões, alta de 11% na mesma base de comparação. A margem bruta média - que representa a lucratividade da empresa - encolheu de 28,9% para 25,0%, e a margem líquida baixou de 13,4% para 10,2%.( Se você quer morar em Aparecida de Goiânia e tem o sonho de financiar uma casa clica aqui fala diretamento com dono do imóvel agora)

Os lançamentos caíram 30%, para R$ 2,8 bilhões, em um sinal de maior cautela das empresas e maior foco na redução dos estoques. As vendas cresceram 7,5%, para R$ 3,7 bilhões (patamar bem acima dos lançamentos no trimestre)."As empresas estão lançando menos porque o mercado está mais difícil devido aos juros altos", diz o analista do BTG Pactual, Gustavo Cambaúva. "Essas empresas já não conseguem subir tanto os preços e algumas tiveram perda de margem".

As taxas do crédito imobiliário estão na faixa de dois dígitos na maioria dos bancos, o que dificulta as vendas. Mesmo com o início dos cortes da Selic, a taxa do crédito habitacional só deve recuar daqui a alguns meses. Considerando esse contexto, o crescimento das vendas foi um dado bastante positivo, na visão de Cambaúva. "Dá para dizer que o cenário das empresas, na média, foi excelente no atual momento de juros altos".

Na visão dos analistas do Citi, André Mazini e Hugo Grassi, o trimestre das incorporadoras foi bom, embora um tanto discreto na parte operacional. "As vendas ainda foram consistentes, mas os incorporadores desaceleraram os lançamentos", observa Grassi. "Se cair o juro, ajuda a incentivar a compra de imóvel", emenda Mazini, ponderando que ainda não está claro quando isso deve acontecer.

Os destaques positivos do terceiro trimestre, segundo os analistas, foram Cyrela, Lavvi e Moura Dubeux, com ganho e/ou manutenção das margens em patamares elevados. Isso aconteceu por causa de lançamentos mais concentrados em projetos de alto padrão e luxo, com maior rentabilidade. Já Mitre, Eztec, Trisul e Tecnisa tiveram queda na margem bruta, afetadas por questões variadas, como projetos de safras anteriores com menor velocidade de vendas, ofertas pontuais de descontos, subida de custos e/ou incidência de distratos.

A previsão é que o ano comece morno em termos de lançamentos nos setores de médio e alto padrão, estima Cambaúva. "A expectativa é que o volume de lançamentos fique estável ou, talvez, com algum crescimento muito pequeno. As empresas ainda estão cautelosas, então, devem começar o ano com o pé no freio".

Já o time do Citi espera que os lançamentos tenham uma queda por causa de uma revisão dos projetos pelas empresas. Como o Plano Diretor da cidade de São Paulo acabou elevando o potencial construtivo de algumas regiões, os analistas esperam que as incorporadoras façam ajustes nos projetos para explorar esses ganhos, o que exigirá novo licenciamento, processo que toma tempo."O ano de 2024 deve ter um volume de lançamentos aquém do que as incorporadoras poderiam fazer porque devem 'reprotocolizar' os seus projetos", estima Grassi. "O bom é que isso vai ajudar a readequar a oferta. O estoque estava alto e incomodando as empresas".

Fontes:Estadão Contéudo

Dólar reduz queda após dado dos EUA e à espera de Haddad

Os ajustes ocorreram após a divulgação de um aumento ligeiramente maior que o esperado no custo do emprego nos Estados Unidos no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre - de 1,1%, ante previsão de 1,0%

Os juros futuros devolveram as perdas vistas mais cedo nesta terça-afeira, 31, e passaram a subir descolando levemente da queda nos rendimentos dos Treasuries, enquanto o dólar diminuía perdas em relação ao real. A moeda americana registrou máxima a R$ 5,0442 (-0,05%). Os ajustes ocorreram após a divulgação de um aumento ligeiramente maior que o esperado no custo do emprego nos Estados Unidos no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre - de 1,1%, ante previsão de 1,0%.

No mercado doméstico, porém, as atenções nesta terça estão na reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com líderes de partidos da base aliada do governo, a partir das 10h, para discutir medidas em tramitação no Congresso para tentar aumentar as receitas federais e, assim, fechar as contas públicas em 2024 mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que deve realizar uma nova reunião ministerial até o fim do ano. Ele não deu a data. De acordo com o presidente, devem ser feitas análises das políticas tocadas pelas pastas. 

O petista afirmou que o número de ministérios, atualmente em 38, é necessário para que os setores da sociedade sejam representados dentro do governo. Ele avalia a criação de mais um, o da Segurança Pública já o IBGE informou que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,7% no trimestre encerrado em setembro, em linha com a mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, de 7,7%, com intervalo de estimativas que ia de 7,6% a 7,9%. Em igual período de 2022, a taxa de desemprego estava em 8,7%. No trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa de desocupação estava em 7,8%.

Os investidores ajustam posições em meio ainda a altas moderadas de commodities, como minério de ferro e petróleo, e expectativas de anúncio de manutenção de juros nos Estados Unidos nesta quarta-feira. 

Aqui, a aposta é em nova baixa da taxa Selic pelo Copom amanhã, de 0,50 ponto porcentual, para 12,25% ao ano, no câmbio o mercado está sujeito também à defesa de interesses técnicos em dia de rolagem de contratos cambiais futuros e de formação da última taxa Ptax de outubro, que será anunciada depois das 13h a taxa Ptax de hoje servirá nesta quarta-feira, 1º de novembro, para a liquidação do contrato de dólar de novembro e os ajustes dos vencimentos futuros subsequentes e de resultados corporativos, ás 9h51, o dólar à vista caía 0,19%, a R$ 5,0367. O dólar para dezembro perdia 0,21%, a R$ 5,0565.

Fontes:Folhapress

PIX por engano: saiba o que fazer para recuperar dinheiro

Especialistas explicam quais os primeiros passos em casos de engano, orientam sobre a responsabilidade dos bancos e ferramentas que podem auxiliar na recuperação do dinheiro. Além disso, afirmam que ficar com o Pix recebido por engano pode ser crime.

Recentemente em Goiás um morador de Caldas Novas recebeu por engano um Pix de R$ 50 mil e, mesmo desempregado, devolveu o valor para os verdadeiros donos. A honestidade chamou a atenção, mas ao mesmo tempo, causou dúvidas na população sobre o que fazer em casos de transferências feitas por engano pelo Pix. Pensando nisso, a reportagem ouviu especialistas para orientar sobre essa questão.

Saiba o que fazer para recuperar dinheiro enviado por engano no PIX

Fiz um Pix para a pessoa errada por engano, consigo meu dinheiro de volta?

Caí em um golpe e fiz um Pix para o criminoso, o que fazer?

Fiz um Pix por engano, o banco tem obrigação de me devolver o dinheiro?

Recebi um Pix por engano, posso ficar com o dinheiro?

1. Fiz um Pix para a pessoa errada por engano, consigo meu dinheiro de volta?, você digitou a chave Pix desejada, adicionou o valor de transferência, confirmou sua senha e concluiu a operação, mas só depois percebeu que enviou o dinheiro para a conta de uma pessoa desconhecida por engano. Segundo especialistas e entidades financeiras, será difícil recuperar o dinheiro, mas não impossível.

O Banco Central (BC) informa que não há normas do BC ou Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre devoluções em caso de engano ou erro do pagador. O pagador pode tentar entrar em contato com a pessoa, buscando sua agência ou instituição, para tentar ter seu dinheiro de volta.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforça que “não é possível desfazer nenhuma operação de Pix após confirmada no site ou no aplicativo”. Isso porque, o Pix tem como princípio ser um pagamento instantâneo e irrevogável, daí a necessidade de ter atenção redobrada na hora do preenchimento dos dados da operação e na conferência das informações do destinatário antes de finalizar a transação.

O planejador financeiro Raphael Carneiro diz que erros como esse são menos frequentes, mas caso aconteça, o primeiro passo é saber para quem você enviou o valor errado. Por exemplo, caso tenha enviado o dinheiro por uma chave Pix com telefone, a orientação é ligar para o número e tentar conversar com a pessoa para pedir o valor de volta.

“É contar com a boa fé de quem recebeu”, diz Carneiro porém, como as chaves podem ser aleatórias ou não fornecerem nenhuma forma de contato com o dono da conta, quem fez o Pix errado deve comunicar ao banco o mais depressa possível sobre o erro. Dessa forma, o banco poderá auxiliar na mediação do contato, se mesmo após tentativas o pagador não tiver sucesso, a orientação de Carneiro é tentar a recuperação por meios judiciais.

2. Caí em um golpe e fiz um Pix para o criminoso, o que fazer?, você caiu em um golpe e realizou uma transferência por Pix para a conta de um criminoso. Na opinião do advogado Pedro Sérgio dos Santos, dificilmente aquele dinheiro será recuperado com a ajuda do banco ou após uma investigação policial. Para ter algum tipo de ressarcimento, a vítima deverá tentar medidas judiciais.

De acordo com o planejador financeiro Raphael Carneiro, o banco deve ajudar na recuperação do dinheiro em caso de golpe. O Mecanismo Especial de Devolução (MED) é uma ferramenta desenvolvida para facilitar as devoluções em caso de fraudes, aumentando as possibilidades da vítima reaver os recursos nela, a vítima deve procurar o banco em até 80 dias da data em que o Pix foi feito e, então, informar sobre o ocorrido e solicitar a devolução dos valores no banco. O banco vai avaliar o caso e, se entender que o cliente faz parte do MED, o recebedor do Pix terá os recursos bloqueados da conta.

O caso é analisado em até 7 dias. Se concluírem que não houve fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, em até 96 horas a vítima receberá o dinheiro de volta (integral ou parcialmente).Caso não haja saldo suficiente para efetuar a devolução total dos valores, até o prazo máximo de 90 dias da transação original, o banco do criminoso deve monitorar a conta e, surgindo recursos na conta dele, deve efetuar devoluções parciais, se mesmo depois de tudo isso, sua situação não for resolvida, o BC afirma que a vítima deve procurar o Procon de seu estado ou a Justiça.

3. Fiz um Pix por engano, o banco tem obrigação de me devolver o dinheiro?, muitas pessoas se perguntam se os bancos são ou não obrigados a devolverem o dinheiro dos clientes em caso de transferências Pix feitas durante golpes. Na opinião do advogado Pedro Sérgio dos Santos, as instituições têm sim essa obrigação.

“Se eu estou dentro de uma agência do banco e alguma coisa acontece comigo ou com meu dinheiro, o banco não tem a obrigação de me proteger? Por que no ambiente digital isso é diferente?”, questiona apesar disso, o advogado afirma que são raras as vezes em que o banco coopera nessas situações.“Eventualmente, alguns gerentes de banco, conseguem devolver o dinheiro às vítimas. Mas quando não devolvem, o que se deve fazer é procurar um advogado para entrar com uma ação judicial”, diz.

O planejador financeiro Raphael Carneiro reforça que, em geral, o banco não é obrigado a ressarcir o cliente, porque na maioria das vezes, foi ele próprio quem realizou as transações.“Se a pessoa fez o Pix, a responsabilidade é dela. Ela pode até tentar recuperar, com a ajuda do Mecanismo Especial de Devolução (MED), mas o banco não tem nenhuma responsabilidade na devolução”, explica.

4. Recebi um Pix por engano, posso ficar com o dinheiro?,se você recebeu um Pix inesperado e decidiu ficar com o dinheiro, o Banco Central orienta que isso pode ser considerado crime de apropriação indébita, para devolver um valor recebido por meio do Pix, basta acessar a transação que você quer devolver no aplicativo do seu banco e efetuar a devolução.

Fontes:G1

ATENÇÃO VOCÊ QUEM TEM MINHA CASA MINHA VIDA, É ESTÁ EM ATRASO bancos podem tomar imóveis de devedores em 30 dias

Sem chance de contestação do devedor, o processo pode ser feito em 30 dias.

O STF (Supremo Tribunal Federal) validou nesta quinta-feira (26) a possibilidade de bancos tomarem, sem decisão judicial, imóveis financiados com parcelas atrasadas. Sem chance de contestação do devedor, o processo pode ser feito em 30 dias, a decisão seguiu o entendimento do ministro relator, Luiz Fux. Foram oito votos a dois contra a contestação da constitucionalidade da chamada alienação fiduciária, esse instrumento, fundamentado em lei de 1997, permite que o credor assuma a propriedade no cartório, com base em acordo firmado no financiamento. Entenda os impactos da decisão.

O que muda com a decisão, diz respeito apenas a imóveis financiados pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), modalidade de créditos sem subsídios destinada a quem já tem bens imóveis ou quer comprar um bem avaliado em mais de R$ 1,5 milhão.Imóveis abaixo desse valor, entretanto, podem ser financiados pelo SFI, uma vez que esse sistema apresenta mais flexibilidade do que a modalidade subsidiada, SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

O imóvel citado no recurso extraordinário julgado, por exemplo, era avaliado em pouco mais de R$ 60 mil -a ação era de 2007.Advogados ouvidos pela reportagem afirmam que a recuperação do imóvel no cartório já é a prática padrão no mercado. A decisão do STF apenas garante a constitucionalidade do instrumento, em seu voto, o ministro relator Luiz Fux disse que a alienação fiduciária passou a ser usada em mais de 94% dos contratos ainda no ano de 2017.

EM QUAL PRAZO OS BANCOS PODEM TOMAR O IMÓVEL?

Os bancos podem procurar o cartório para executar esse contrato, segundo a lei, após três parcelas em atraso. Em geral, os contratos determinam de oito a nove meses para solicitar a recuperação do imóvel no cartório,uma vez acionado, o cartório notifica o devedor, que tem até 15 dias para quitar os valores pendentes, com juros, multas e encargos. Em mais 15 dias, o banco já em posse da propriedade pode leiloá-la, para evitar o leilão, o devedor precisa procurar a Justiça para contestar a alienação fiduciária com pedido de cautelar. Isso ainda depende de decisão judicial favorável.

No STF, Edson Fachin e Cármen Lúcia foram as vozes dissonantes. Segundo Fachin, a medida "confere poderes excepcionais a uma das partes do negócio jurídico, restringe de forma desproporcional o âmbito de proteção do direito fundamental à moradia".Em sustentação oral, a Defesoria Pública da União defendeu que o instrumento desrespeita o devido processo legal, o direito ao contraditório e a ampla defesa e, por isso, seria inconstitucional."O banco define o quanto o inadimplente deve e executa esse instrumento de maneira unilateral", afirmou a Defensoria.

Os ministros que votaram junto a Fux argumentam que o direito ao devido processo legal fica mantido, já que o devedor pode procurar a Justiça para suspender a alienação fiduciária,o defensor público Gustavo Zortéa diz que o acesso à Justiça fica em cerca de 58% nos níveis estadual e federal, o que deixa 42% das pessoas sem a garantia constitucional, nos casos em que o inadimplente vive no imóvel, ainda há desrespeito ao direito social a moradia, segundo Zortéa.

Questionado pela reportagem, o Procon-SP afirmou que não comentará a decisão antes de avaliar seu inteiro teor,o presidente da Associação Brasileira de Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, não respondeu ao pedido de comentário da reportagem. Ele atuou como amicus curiae no recurso extraordinário, o que é alienação fidiciária, formalizada por lei de 1997, a alienação fiduciária é uma das de garantia possíveis no SFI, em que o próprio imóvel serve de caução.

O instrumento também pode ser usado em financiamentos subsidiados do SFH, que, em geral, usa FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e caderneta de poupança como garantias, na alienação fiduciária, o bem imóvel fica no nome da instituição financeira até a quitação da dívida. O comprador, até o fim do financiamento, ganha direito de uso. Após liquidar o débito, a pessoa precisa ir ao cartório fazer uma averbação para consolidar o imóvel em seu nome.

Esse instrumento foi uma alternativa à hipoteca, criada pelo decreto-lei nº 70 de 1966, instituído pelo presidente militar Humberto de Alencar Castelo Branco. Nesse caso, o imóvel ficava no nome do financiador e o banco precisava buscar a Justiça para reavê-lo, a alienação fiduciária também é diferente da hipoteca porque evita que o mesmo bem seja usado como garantia em diferentes instituições financeiras. Isso desincentiva tentativas de refinanciamento que podem gerar novas dívidas.

Fontes:Folhapress

Você sabe como é feito o queijo mais consumido do Brasil? Goiana viraliza ao ensinar preparo caseiro do muçarela

Com dom de repassar o que aprendeu, Celia Morais ajuda vizinhos e seguidores a fazer vários tipos de queijo com qualidade caseira. Passo a passo da fabricação já tem mais de 800 mil curtidas na rede social.

A aposentada e influenciadora goiana Celia Morais, de 60 anos, viralizou depois de postar um vídeo ensinando como fazer o queijo muçarela de forma caseira. O passo a passo da fabricação já tem mais de 831 mil curtidas em uma rede social, desde o final da pandemia, Celia mora em uma chácara localizada no município de Itapuranga, na região noroeste do estado. Ela contou que sempre gostou de ajudar as pessoas e compartilhar o que aprende. Foi daí que surgiu a ideia de colocar os vídeos na internet. Ela só não esperava que tivesse tantas visualizações.

Eu vejo que é muito importante passar o que a gente sabe para outras pessoas. Estou morando em uma chácara onde há muitas pequenas propriedades. Aqui, quase todo mundo tem uma ou duas vaquinhas de leite. Então, eu vi que era importante ajudar principalmente as pessoas da agricultura familiar que já fazem o queijo simples. E deu uma repercussão grande", contou o vídeo foi compartilhado mais de 103 mil vezes e recebeu mais de 21 mil comentários. Um sucesso.

Entre as vantagens de fazer o queijo caseiro, Celia destaca a “certeza que tem um produto bom, não tem nada químico a não ser o coagulante, que pode ser feito de forma caseira também".Queijo mais consumido do Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), a muçarela tem origem italiana e antigamente só era fabricada a partir de leite de búfala. Hoje, dada a sua grande aplicação culinária, é fabricada a partir de leite de vaca. É o queijo mais fabricado e consumido no Brasil.

Famosa por estar presente em pizzas, sanduíches, macarrão e uma grande variedade de pratos culinários, a muçarela é tradicionalmente comercializada em peças retangulares de 500 gramas, 2 e 3 kilos ou fatiada. Fácil de ser encontrado em qualquer supermercado, panificadoras ou lojas especializadas em queijos,o quilo da muçarela nos supermercados é encontrado acima dos R$ 30. Em casa, a Celia explica que é possível fazer um produto de muita qualidade e economizar.

Receita da muçarela caseira Ingredientes:

10 litros de leite in natura não pode ser gelado

1 litro de soro que fez o queijo de um dia anterior ou se não tiver

1 copo de iogurte natural

1 tampinha de coagulante para leite coalho

1 sal a gosto

Modo de preparo:

Dissolva uma tampinha de coagulante para leite “coalho”, misture bem, adicione no leite e misture bem. Deixe descansar por 30 a 45 minutos. Depois desses minutos, corte a coalhada toda. Deixe mais ou menos 10 a 15 minutos coloque cerca de três litros de água pra ferver enquanto a coalhada desce e separa do soro. Passando esses minutos, retire o excesso do soro que fica por cima da coalhada usando uma peneira fina. Não retire todo o soro.

Depois é hora de despejar a água quente na coalhada. Verifique a temperatura (não pode passar de 45°até 50°). Se não tiver termômetro, coloque o dedo na água e quando estiver bem quente quase no ponto de não aguentar sem se queimar, está na temperatura ideal. Misture por cerca de três minutos e deixe a coalhada baixar de 3 a 5 minutos. Despeje em uma peneira ou numa escorredeira.

Deixe o soro sair e leve para um recipiente até o dia seguinte. A massa precisa dar ponto. Ela fermenta, cresce um pouco e já está na hora de fatiar bem fino. Depois de toda cortada, adicione o sal e coloque a água bem quente (não pode ser fervendo), cubrindo a massa do queijo com a água e tampe por três minutos, comece a lavar a massa com essa água e ela vai dar liga ao ponto de puxa. Quando estiver uniforme, coloque em um refratário e deixe esfriar. Depois, é só embalar e por para refrigerar.

Fontes:G1

Dólar salta a R$ 5,20 após dados de emprego nos EUA sinalizarem juros altos por mais tempo

Relatório do Departamento do Trabalho dos EUA apontou que foram criados 336 mil empregos em setembro, número bem maior que a previsão de 170 mil vagas de economistas consultados pela Reuters.

O dólar registrava forte alta e operava acima dos R$ 5,20 na manhã desta sexta-feira (6) após a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, que sinalizaram aquecimento do mercado de trabalho americano e aumentaram apostas de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) deve manter taxas de juros mais altas por mais tempo, relatório do Departamento do Trabalho dos EUA apontou que foram criados 336 mil empregos em setembro, número bem maior que a previsão de 170 mil vagas de economistas consultados pela Reuters.

Os dados de agosto, porém, foram revisados para cima, mostrando 227 mil empregos criados, em vez dos 187 mil informados anteriormente, atenuando do impacto dos números de setembro,o relatório desta sexta era o mais aguardado pelo mercado nesta semana e é acompanhado de perto pelo Fed para suas decisões sobre juros.

"O payroll [relatório de emprego] deve reforçar a preocupação com austeridade do Fed, mas principalmente, consolidar a posição de que a autoridade não iniciará o ciclo de redução de juros em breve, o que apostamos deverá ocorrer apenas no final de 2024", afirma Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, ás 9h56, o dólar subia 0,88%, cotado a R$ 5,213. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a atingir R$ 5,22.

Na quinta (6), o dólar registrou alta de 0,30% e fechou a R$ 5,168, ainda beneficiado pelos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, enquanto o mercado aguardava os dados de emprego divulgados nesta manhã, as negociações desta quinta foram marcadas por incerteza de investidores, após dados econômicos dos EUA darem sinais mistos sobre o futuro da política de juros americanas, de um lado, o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou na quarta (4) que a criação de vagas no setor privado dos EUA ficou bem abaixo do esperado em setembro.

De outro, um relatório divulgado na terça (4) indicou que a abertura de vagas no país aumentou inesperadamente em agosto, sinalizando aquecimento. Além disso, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA aumentaram em 2.000, menos que o esperado por economistas, o que também indica aperto no mercado de trabalho americano.

Já a Bolsa brasileira caiu 0,28% e terminou o dia aos 113.284 pontos, ainda operando em seus menores níveis desde junho. O Ibovespa foi pressionado pelas "small caps", empresas menores e mais sensíveis aos indicadores domésticos, em dia de alta dos juros futuros no Brasil –que, por sua vez, acompanharam os títulos americanos.Hapvida, Magazine Luiza e MRV lideraram os tombos com recuos de 4,80%, 4,23% e 3,61%, respectivamente na ponta positiva, altas de Vale, Petrobras e do setor financeiro apoiaram o índice e atenuaram as perdas da Bolsa.

Fontes:Folhapress